sábado, 24 de maio de 2008

Aos irmãos Lumière


Uma das coisas que eu amo é a sétima arte. Eu amo sim... Sabe, assim como a música, a literatura e outras coisas mais. É um amor bem simples... Sem muitas teorias, um amor quase infantil.

Eu não posso me chamar de critica de cinema, estou muito longe disso ( a anos luz de distancia disso). Se gosto de um filme é porque gostei, sem grandes explicações. Se o filme me fez suspirar horas seguidas ou me fez pensar ou sentir raiva eu gosto. Gosto tanto que adoto uns personagens pra mim, eles tornam parte do meu mundo, meio que fantasioso onde eu me torno personagem de alguma continuação maluca de minha mente (a mesma coisa faço com os livros eu os continuo e me incluo na historia).

E é um pouco de egoísmo, mas eu já os considero meus, até hoje tenho sonhos com certos personagens, mas fazer o que é uma distração bem divertida quando você tem que prestar atenção em alguma aula com nome complicado e de cansativa matéria.

Voltando ao cinema, alguns podem até bradar que é uma arte capitalista, e de fato é mesmo, impossível fazer sem muito dinheiro, muito dinheiro mesmo, até os filmes tidos como alternativos gastaram uma pá de dinheiro que eu não consigo imaginar. E indiscutivelmente é uma arte de massa, mas convenhamos que certo charme, um glamour só dela.

Posso não saber muito de cinema como podem ter percebido, mas como disse o poeta “Te amo porque te amo”. É mais ou menos minha relação com o cinema se me perguntar por que eu amo, não saberei dizer o porquê, apenas direi que amo.

Sempre fui curiosíssima por filmes de terror, uma vez quando ainda era um projeto de alguma coisa eu assisti “Morto-vivos”, sei que agora me parece bem trash, mas na época foi tão assustador que eu nem dormi a noite com medo do mundo se tornar território dos zumbis comedores cérebro (este episódio em particular me fez virar uma grande fã do gênero trash). Esta é a magia do cinema, nos fazer acreditar em algo que até em determinado momento de sua vida você nem imaginava, e o mais incrível esses dias eu me peguei em uma discussão incomum com um amigo: e se um vírus transformasse todo mundo em zumbis?!?

Com o ele eu torci pelo Rocky, quis sair dando socos e pontas pés com Tyler,
Senti pena do Alex, arregalei os olhos pro padre exorcista, fiquei com medo com Danny, me apaixonei com Tristan e suspirei com Amélie... São tantas emoções.

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