sábado, 13 de março de 2010

the (almost) impossible dream


Eu estou em êxtase! Pode fazer quase uma semana, mas eu ainda estou em êxtase, realizei m sonho que eu tenho desde que eu me lembro por gente... ta to exagerando mas minha relação com o Guns começou antes mesmo de eu conseguir falar o nome corretamente.

Como representante da geração que se iniciou a partir de 1990, eu não peguei o estouro do guns’n roses, mas isso não me impediu de me apaixonar cegamente pela banda e esperar ansiosamente pelo Chinese Democracy que foi lançado no final de 2008 e finalmente agora em 2010 surgiu a minha oportunidade ir num show dos guns. Vocês acham que eu iria perder? Claro que não!




Brasília, 07 de março, eu posso dizer: eu estava lá. Minhas mãos começaram a tremer quando peguei o ingresso, eu estava realizando um sonho que sempre considerei impossível, um dos meus maiores sonhos e isso não era nem metade do que eu ia vivenciar ou do que ia me marcar.

Eu consegui ficar na grade, bem...ficar em pé desde das duas da tarde deve ter suas vantagens. Seis horas eu estava lá dentro, consegui ficar de frente para o palco, bebi minha ultima garrafa de água, pois onde eu estava os vendedores não iam e se eu saísse não conseguiria voltar, agora era só esperar. como de costume, atrasou, o que iria começar às dezoito segundo a programação, só foi começar as oito e meia da noite.

Sebastian subiu ao palco mais ou menos nove horas (é claro que eu estou supondo porque que diabos que eu iria olhar no relógio lá?) e nos deu uma hora de show perfeito, mais uma vez eu estava lembrando minha infância, foi lindo. No final do show do Sebastian, eu estava acabada, dolorida, esgotada, achei que não ia conseguir assistir o show dali.

Após uma espera de quase duas horas (estou supondo de novo) Guns’n roses subiu ao palco. Nessa hora sumiu dor sumiu cansaço sumiu tudo e eu entrei em êxtase. Cantei todas as que eu sabia, incluindo os clássicos e as novas. Quase chorei de emoção quando cantaram “you could be mine”, a minha favorita. È claro que foi emocionante ao entoar: “welcome to the jungle”, Sweet child’o mine”, “november rain” entre outras na companhia de Axl Rose. Quase morri quando o DJ Ashba jogou a palheta pra mim( ele tava usando essa, ele tava usando!!!! E jogou pra mim!!!!), minha alegria aumentou ainda mais quando eu quase peguei na mão dele... foi tão E.T(você pode estar rindo mas foi mesmo, foi quase aquela cena clássica do filme, não a da bicicleta, mas a do dedo. Eu me senti o adão do teto da capela cistina). Sem contar que ele mandava tchauzinhos pra gente, e ele fez coraçãozinho pra mim!(é, quase morri nessa parte).

O axl? Bem é claro que ele não é o mesmo do final dos anos oitenta pois as pessoas envelhecem, mas sua essência e carisma continuam os mesmos(eu acho né, já que esse foi o meu primeiro show do guns). Ele se esforçou e deu seu melhor isso pra mim já é o bastante.

Foram quase três horas de show, três horas pulando e cantando, foi mágico, foi indescritível, foi... dolorido.

Como eu sou um exemplo de vida sedentária, é pelo menos esperado que eu tenha umas reações desagradáveis e que estas também demoram mais para se dissiparem. Minha ressaca pós show foi dolorida, muito dolorida que incluía eu não conseguir andar com perna fechada por algumas horas, mancar durante dois dias e não conseguir mover o pescoço pelo mesmo período, mas se pudesse faria de novo. Porque? Porque é guns, porque realmente vale a pena, e como vale.

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