domingo, 7 de dezembro de 2008

Por de trás das janelas


Como a Cherry Oh aka my sister não faz o que lhe é incumbido farei eu.

Decidir fazer uma ode as minhas janelas. Está bem que não é uma ODE, mas entenda como quiser. Eu chamo de minhas janelas os meus óculos, sim amigos eu uso óculos.
Até uns tempos atrás eu não queria usar a tal armação com vidros, queria usar lentes de contato e tal, agora a coisa mudou. Acho que amo eles agora.

Minha historia com os tais começou lá nos idos de 90 quando eu cursava o jardim, mais precisamente o II. Fui ao oftalmologista. Fui sentenciada a usá-los, na hora achei o máximo, escolhi um de armação cor de rosa eu achei que estava arrasando. Fui à escola com o apetrecho em minha face feliz e sorridente até que o primeiro infeliz chegou e disse “vovó”. Depois disso todos os infelizinhos gritavam em coro “vovozinha, vovozinha” e eu ficava escondida debaixo da mesa do professor em posição fetal pedindo pra que esse tormento parasse e... Ok, ok a parte debaixo da mesa pra frente é fantasiado, mas do apelido é verdade verdadeira. Eu não os queria mais, mas já era tarde, eu não enxergava sem os famigerados.



A partir de então foi uma relação conturbada, eu odiava, eu amava, eu adorava e depois detestava. Estava em uma fase de detestá-los quando fui fazer o exame de vista para tirar a CNH (sei que foi um salto muito grande no tempo, mas não há nada de importante em relação ao assunto nesse período), fui sem óculos, pois achava que eu enxergava horrores sem eles, nem precisa dizer que estava enganada. Sentenciada de novo: Obrigatório o uso de lentes corretivas.

E agora percebo que eu gosto deles, e gosto muito e não venham me chamar de nerd por causa disso. Pensem comigo o tanto que óculos são melhores que lentes, não precisa de tanta manutenção, não tem o risco de eu arrancar meus olhos com as unhas enquanto eu tento colocar e ainda fico parecendo mais inteligente.

Agora explicando porque eu os chamo de janelas, ok não preciso explicar porque é óbvio. Então terminando. Eu nunca enxerguei realmente o mundo sem as minhas janelas (soou tão poético), sempre enxerguei o mundo sem graça e sem moldura ou o mundo bem mais nítido, colorido e com molduras. O meu mundo, minha gente, é sempre uma pintura.

*a foto dos óculos acima não é do meu.

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